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terça-feira, 27 de dezembro de 2011

[Resenha] A Pele Que Habito

Título Original: La Piel Que Habito
Título Traduzido: A Pele Que Habito
Origem: Espanha
Lançamento: 2011
Duração:
133 min
Direção: Pedro Almodóvar
Gênero: Suspense, Drama

Sinopse:
Richard Ledgard (Antonio Bandeiras) é um cirurgião plástico que, após a morte da sua mulher num acidente de carro, se interessa pela criação de uma pele com a qual poderia tê-la salvo. Doze anos depois, ele consegue cultivar esta pele em laboratório, aproveitando os avanços da ciência e atravessando campos proibidos como os da transgênese com seres humanos. No entanto, este não será o único delito que o cirurgião irá cometer.


Dirigido e escrito por Pedro Almodóvar, produzido por Agustín Almodóvar e Pedro Almodóvar.
Baseado no livro Mygale, de Thierry Jonquet.

"Um Frankeinstein moderno. Simplesmente brilhante e cativante!"

A Pele Que Habito nos dá um olhar futuristíco, de pequenas coisas, como até que ponto a humanidade pretende chegar.
 Ela consegue fazer o telespectador, pensar em vários assuntos, como: até onde a humanidade está disposta à chegar. Até que ponto os sentimentos mais profundos, levam as pessoas à fazerem coisas que ninguém jamais imaginou. Entre outros.

 A trama do filme, se desenvolve naturalmente, no tempo certo. Algumas pessoas conseguem comparar o tipo de trama, do filme Old Boy, com A Pele Que Habito. Não há nada de semelhante na história da trama, mas sim do jeito que a história se desenvolve.
O longa consegue ser cativante, sem ser cansativo. Sua trama consegue prender o telespectador até o final, onde as coisas começam à acontecer, e sua trama finalmente, é revelada.

Antonio Banderas está magnifico no papel do Robert, assim como Elena Anaya ficou perfeita no papel de Vera.
A escolha dos atores foi muito bem feita, até porque, quem assistiu o filme, sabe que a escolha não poderia ser por qualquer um.

Para quem não sabe, A Pele Que Habita é um terror psicológico (não confunda com outros gêneros de terror), muito bem feito, alias. O filme consegue ser sagaz, inquietante, chocante, imprevisível, impactante, genial, agonizante e simplesmente brilhante!
Eu recomendo o filme, mas como o filme não agrada gregos e troianos, não assista o filme pelos motivos errados. Nesse caso, você provavelmente odiará.


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